29 de jan. de 2007

A LISTA -OSWALDO MONTENEGRO .

A LISTA -OSWALDO MONTENEGRO .
Faça uma lista de grandes amigos.
Quem você mais via há dez anos atrás.
Quantos você ainda vê todo dia.
Quantos você já não encontra mais.
Faça uma lista dos sonhos que tinha.
Quantos você desistiu de sonhar.
Quantos amores jurados pra sempre .
Quantos você conseguiu preservar.
Onde você ainda se reconhece.
Na foto passada ou no espelho de agora.
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora.
Quantos mistérios que você sondava.
Quantos você conseguiu entender?
Quantos defeitos sanados com o tempo.
Eram o melhor que havia em você.
Quantas mentiras você condenava.
Quantas você teve que cometer.
Quantas canções que você não cantava.
Hoje assobia pra sobreviver.
Quantos segredos que você guardava.
Hoje são bobos ninguém quer saber.
Quantas pessoas que você amava .
Hoje acredita que amam você...
Bjos!
Esta mensagem foi enviada por Rafaela Menegollo.
Para ver o perfil de Rafaela, clique em:
Beleza Nanda!

27 de jan. de 2007

JOHNNY BOY OS PRIMEIROS PASSOS DE UMA NOVA CARREIRA!

JOHNNY BOY OS PRIMEIROS PASSOS DE UMA NOVA CARREIRA!

O músico, que há 30 anos vem registrando seu nome nas páginas do rock brasileiro, lança seu primeiro registro solo Bar & Cases trazendo versões de grandes clássicos mundiais.
Antonio Rodrigues Junior


Raul Seixas, Marcelo Nova, Nasi e Sérgio Dias são apenas alguns nomes com quem o multi-instrumentista (e atualmente cantor) Johnny Boy tocou durante seus já quase 30 anos de estrada. Toda essa experiência adquirida agora vem sendo transformada em uma carreira solo, sendo que Bar & Cases é o álbum de estréia.


O trabalho traz o músico à frente de todos os instrumentos e vocais - com exceção das participações especiais da vocalista Vanessa Krongold (Ludov) e de Manito (sax e flauta) - interpretando grandes sucessos internacionais do passado. Canções de Elton John, The Doors, Van Halen, Creedance e outros estão presentes neste lançamento totalizando 18 faixas. São músicas que faziam parte do repertório de Johnny Boy em suas apresentações solo.
"Escolhi canções que me representam algo como instrumentista ou cantor", comenta Johnny Boy em entrevista a Comando Rock. "O principal diferencial de Bar & Cases é que estou cantando, algo que comecei há apenas quatro anos. Esse outro lado me fez prestar mais atenção em algumas coisas que não conhecia direito, como Queen. Estou muito satisfeito e feliz com o resultado final do CD. É interessante lançar um material solo, pois sempre trabalhei como instrumentista e agora estou à frente de todo o trabalho. Tenho de me preocupar com todos os detalhes..."
(leia a entrevista completa na versão impressa da
Comando Rock que já está nas bancas)

Origem do documento:
Saiba, este rapaz é a...encarnação do rock e todas as suas variações!
Beleza..
neste momento lembro -me do show do grampeado em publico em Jandaia do Sul....o cara fez misérias ao vivo...como ficou muito bem registrado e pode ser adquirido pelo site do Marcelo Nova!
FERA!

22 de jan. de 2007

ROY BUCHANAN - You´re Not Alone 1978 - O LP PROGRESSIVO DE ROY BUCHANAN!

ROY BUCHANAN -

You´re Not Alone -1978-

O LP PROGRESSIVO DE ROY BUCHANAN!


Origem das faixas de diversas fontes da internet:
Ainda do tempo do Kaaza.
http://www.badongo.net/file/2063543





Ninquem nunca conseguiu transformar o blues em progressivo tão bem quanto Roy Buchanan!

Uma outra mágica do mago desconhecido da versatibilidade musical!


Fera Roy!
Beleza!

http://cantinadorock.blogspot.com


15 de jan. de 2007

Calibre Zero - 2005 -Participação de integrantes da Nação Zumbi!

Calibre Zero - 2005 :Pé de Manga Surround!
CD:CALIBREZERO-CALIBREZERO-2005


Com integrantes com 20 anos de estrada,entre estudios e palcos, produziram um som definido como Pé de Manga Surround!

O legal é que o cd foi produzido em lugares e equipamentos das mais diversas origens e em diversas etapas !
Com diversos profissionais de extrema habilidades! Como os percusionistas da Nação Zumbi que colaboram em algumas faixas, inclusive o Vocal em Bala Perdida.

Estudios montados em um sitio no Paraná , Home Estudio e o estudio da Trama!E mixagem final efetuada no Mega em São Paulo!

Saiba tudo da banda em :

http://www.badongo.com/file/2017206

Participação de integrantes da Nação Zumbi: Bola 8, Da Lua e Toca Ogan!
O Tiro, A Alma A Mala e A Lama,Tem Palavra e Bala Perdida.

Release(Parcial):

Calibre Zero é um trabalho musical autoral elaborado por Djalma Ramos e Márcio Ferrari(Stone), com a colaboração de A.Mazonas.
O nome Calibre Zero foi escolhido em função da dupla interpretação que o termo sujere!
A primeira seria o sentido metáforico atribuída a uma arma que não teria calibre, e, portanto não atiraria, relacionando a um apelo antiviolência, também manifestado pelo grupo.
O segundo sentido é que Calibre Zero era uma arma antiga de apenas um cano, parecida com uma espingarda que dava apenas um tiro que se fragmentava atingindo vários alvos.Este significado também tem muito a ver com nosso proposito musical.
Neste album estão registradas algumas faixas de um arquivo musical com mais de uma centena de musicas do mesmo perfil que temos a disposiçõs para trabalhos futuros....

Mais informações diretamente na página do Calibre Zero:
www.calibrezero.com.br

Beleza amigos é bom reve-los!

Beleza!

13 de jan. de 2007

Raul Seixas Marcelo Nova e a Envergadura Moral! 16-05-1989.










ESPECIAL:








Senhoras e Senhores :








Raul Seixas e Marcelo Nova e a Envergadura Moral!








Apucarana, Pr. Terça Feira, 16 de Maio de 1989.

TIBUNA DA CIDADE. O Jornal do Norte do Paraná.


Especial:


Raul Santos Seixas, e a verdade sobre a (Marcelo) nova escursão do admirável metafísico do rock, sua vida atual, seu último trabalho, sua saúde, o passado e, sobretudo, o futuro.
Uma exclusiva conversa com o mito e seus amigos no camarim do ginásio Chico Neto, em Maringá, desmente o anunciado “fim” do roqueiro.
Raul, que não tem recebido a imprensa, está lúcido e maduro como nunca, passa horas compondo e emociona milhares de fãs de todo o País.


















Senhoras e Senhores:





RAUL SEIXAS.

Reportagem e Fotos de : OTÁVIO PAULO GENTA.



A partir de um convite feito por Marcelo Nova, ex-líder do conjunto baiano “Camisa de Vênus”, Raul Seixas saiu de um período de quatro anos afastado dos palcos para brilhar numa excursão nacional que vem lotando ginásios no País inteiro.




Um feliz encontro que só foi descoberto pelo público em setembro do ano passado, quando Raul apareceu ao lado de Marcelo e sua nova banda “Envergadura Moral”; em um delirante show no Teatro Castro Alves, em Salvador.













Aliás, por incrível que possa parecer aos atuais fãs do rock, acostumados a ouvir este gênero quase sempre vindo do eixo São Paulo-Rio-Brasília, tanto Raul como Marcelo começaram suas carreras de roqueiros na Bahia .




Foi em Salvador em pleno surgimento da “Tropicália”, com Caetano, Gil e outros, que Raul começou a se apresentar como “Raulzito e Seus Panteras” , o início de tudo.










Raul comenta que nesta época, também compôs músicas para o pessoal da “Jovem Guarda”, como Renato e seus Blue Caps, Wanderléia, Leno e Lílian e Jerry Adriane.
Perguntado sobre com quem desta época ele ainda tem ligação, responde sem hesitar, para a surpresa da reportagem :”Jerry Adriane. Ele é meu compadre, padrinho da minha filha mais velha, Simone”.


O músico conta que de seus cinco casamentos teve apenas três filhas:Simone Andréa, 18 anos, do primeiro casamento, que hoje ensina natação nos Estados Unidos e ele não vê a onze anos “porque a mãe dela proibiu ”; Scarlet Rimbow, 14 anos, do segundo casamento, que também mora nos EUA e Vivian 9 anos, do quarto casamento, esta ultima morando no Brasil com a Mãe KIKA.









Atualmente revela não ter mulher nenhuma, nem namorada, embora a presença de uma loira antiga namorada de Raul, nos shows de Londrina e Maringá, bem como nos saguões dos hotéis em que se hospedou o grupo nestas cidades, tenha confundido algumas pessoas, gerando especulações e comentários.




Raul Seixas que deixou Salvador e mudou-se para São Paulo a quatro anos, atualmente mora no bairro de Cerqueira Cezar, saiu de sua casa quase que exclusivamente a trabalho.
Fora isto seus programas se limitam no máximo a um bom restaurante e entre seus pratos prediletos despontam o mocotó e uma peixada baiana.









A atual fase do artista, desde que a um ano se separou de Helena, sua última mulher, é de compor.Aliás, mesmo durante a escursão, nos quartos de hotel, Raul passa cerca de quatro horas por dia compondo.




Desta dedicação surgiram as composições do próximo disco em parceria com Marcelo Nova, cujo nome será “Panela do Diabo” e deverá sair em agosto próximo.




Todas as faixas prontas até agora (faltam duas ou três musicas para terminar) são assinadas por Raul e Marcelo, com exceção de uma chamada de ‘’Nuit’’ composta por Raul com sua ex-mulher Kika.




Ele explica o nome: ”Nuit” é uma entidade egípcia que representa a mulher, de acordo com a sociedade esotérica Astrus Argentum”.






Raul diz que já gravou 30 discos, mas que existem também muitas coletâneas feitas por gravadoras que foram relançadas e não correspodem aos lps originais.
Quando é indagado sobre qual de seus trabalhos gosta mais, ele destaca os lps “metro 743
E Gitã (vc não gosta pergunta me olhando), e entre as músicas fala cariosamente de “a maçã” (Se esse amor/ficar entre nóis dois/vai ser tão pobre amor/vai se gastar/ e do hino ‘Sociedade Alternativa’).




Nos shows ele canta esta última e , no final, lê para o público os princípios daquela sociedade esotérica, pela liberdade do ser humano.





No novo trabalho não há mais a preocupação em abordar especificamente temas políticos, embora de forma genérica acredita haver sempre um sentido filosófico e político em suas letras.




‘’O que mais uniu o meu trabalho com o de Marcelo Nova foi o interesse comum pela metafísica(doutrina da essência das coisas, conhecimento das causa primárias, transcendência.Do grego ‘meta tá physika’) , depois da física, porque nas obras de Aristóteles esta ciência é tratada depois da física).Quanto a política, eleição para presidente etc.., não gosta muito de falar nisso que define como “essa merda toda”.
Fala ainda não gostar de rock feito no Brasil atualmente.”Essa meninada reclama muito, faz malcriação e descuida da harmonia”.Abre algumas exceções e, além de Marcelo Nova, que demonstra ter em grande conta, chega a mencionar Celso Blues Boy, com quem gravou “Aluga-se o Brasil”, em 1982.


Então surge a inevitável pergunta: o que você está ouvindo ultimamente, que tipo de musica inspira você ?
Eu gosto muito de blues e é o que tenho escutado ultimamente”.




Nova pergunta:




""Você gosta dos bluesmem que estão aparecendo do agora, como Stevie Ray Vaughan, nos Estados Unidos? ""

""Não, Não eu só gosto do pessoal da pesada como ‘Lightnin ’Hopkins´,’Muddy Waters’, e ‘Hollin ’´Wolf´, do ‘Tradicional Blues’.Do seu lado, no camarim observo a fiel guitarra Guild (antiga marca recentemente comprada pela Gibson) que empunha nos shows desde os velhos tempos até hoje, apesar do inaceitável boato de que nos shows ela ficou desligada.

Na verdade o precioso instrumento ainda ressoa alto e em bom som, num perfeito ‘dueto’ com a voz de seu mestre.









Nesse momento alguém passa com um copo de Wisky e oferece a Raul que delicadamente, mas apenas com um jesto rejeita.




Alguns fãs, e inclusive jornalistas que não conseguiram entrevista-lo, pensam que Raul, conhecido por gostar de beber, tem entrado no palco bêbado, devido a sua própria fragilidade ao se movimentar.




Que ele gosta de beber é verdade, mas tem evitado álcool na excursão, que é apoiado pelos demais músicos, todos sabedores do seu estado de saúde.

O grupo sabe que Raul está diabético, sob tratamento médico, mas ele parece encarar seus problemas de saúde com a sobriedade e consciência de quem já se deu ao luxo de fazer muitos excessos.









Mas se por um lado seu vigor físico está comprometido, por outro, o músico está lúcido, criativo e trabalhando muitas horas por dia, bebendo água com gás e compondo sem parar.

Quem tem estado bem próximo de Raul trabalhando muito por ele, são os zelosos Fernando Riobeiro (Segurança Pessoal) e Dalva Borges da Silva (Secretária e Governanta).









Fernando, ex –Fonseca’s Gang (conhecida empresa para segurança de artistas), que também é piloto de provas de Hamaha Motor do Brasil, voltou recentemente de uma estadia de dois anos no Japão e diz que sua prioridade é Raul Seixas.

Fala que ‘Raul não gosta de tirar fotos, a menos que seja para um fã e não deseja dar entrevistas por ter sidop muitas vezes vitimado pela imprenssa, quando era rebelde e isto não era aceito.Hoje ele é um home maduro que viveu seu tempo e rejeita a imprenssa a fim de preservar sua intimidade e não ver seu trabalho distorcido.Quanto ao grupo, diz ser uma família perfeita, com respeito ao espaço um do outro””.

Dalva a cinco anos com Raul, conta que após a separação de sua ultima esposa Lena, há um ano, ela passou a cuidar de tudo.




Segundo ela, é difissil expressar quem é o Raul, uma pessoa de coração bom que já formou umas seis coleções completas de seus próprios discos, mas que depois o fâ clube pede e ele dá. Ele é de sair pouco e sobre seu dia a dia, diz que não tem horário fixo para nada, por isso que ele é ‘RAUL SEIXAS’”

Ainda com 43 anos (nasceu em 28/julho/1945), conta de seus planos para o futuro próximo e responde o que um artista como ele, uma lenda viva, dono de uma obra admirável gostaria de fazer agora .




Agora eu acabo de assinar um contrato exclusivo de seis anos com a gravadora Werner (depois de deixar a Copacabana )” e estou programando para logo depois do lançamento da “Panela do Diabo”, dois vídeo-clips, um inclusive para promover o disco.

Mas o que eu gostaria de fazer que eu ainda não fiz é cinema, eu já fiz televisão, mas não
cinema.Tenho um roteiro de um filme escrito por mim, que quero ver realizado”.





Mas não dá dica sobre o assunto ou nome do filme, dizendo que é para não dar polêmica agora.

Raul comenta o que acha da declaração de um jornalista da TV Coroados de Londrina, que disse”é uma pena que Raul Seixas chegue perto do fim de sua carreira desse modo, participando como coadjuvante no Show de outra pessoa ”.



Ele diz:
É justamente ao contrário, estou começando de novo após quatro anos”.





Chega a hora do mito subir ao Palco.O tempo só dá para mais uma fóto em que ele, espontânea e cariosamente, abraça o emocionado repórter.Olho aquela figura imponente pegar sua velha guitarra e sumir no túnil do camarim, até ouvir o súbito delírio de milhares de pessoas gritando seu nome.








RAUL!RAUL!RAUL!





Artistas a gente encontra,mas com tal beleza e felicidade talvez já não exista mais.







Saúde Raul Seixas.


Marcelo Nova e a Envergadura Moral.


Marcelo Nova, compositor e vocalista, diz ter dado este nome ao grupo que lidera atualmente porque primeiro deu ao público o “Camisa de Vênus “ numa época de Aids , mas agora acha que o Pais precisa de Evergadura Moral para enfrentar a porca vergonha que está institucionalizada.




Quatro músicos o acompanham neste novo trabalho:





Gustavo Mullen, na guitarra, que já tocava no extinto “Camisa de Vênus”, é definido por Marcelo como “um músico que tem a grande virtude de tocar com o coração” e executa trecho de nosso hino nacional durante os shows .Pergunto se não acha estar reeditando Jimmy Hendrix, respondeu: “Cada um toca o seu hino”.










João chaves (Johnny Boy) é tecladista, um músico habilidoso, com formação jazzística, que também sabe tocar guitarra, baixo e sax, conta rindo que uma fã foi até ele pediu um autógrafo porque gostou muito do “emborgadura moral”.

Carlos Albertyo Calanzas (Petch), baixista , era um músico praticamente de estúdio, vindo de Jundiaí , interior de São Paulo. Com muita presença e sorriso sempre aberto a tocar tudo o que tem direito andando de um lado para o outro no palco.




Ele não conta mas é irmão do já famoso Paulinho Calazans, produtor no meio musical e tecladista, atualmente acompanhando Djavan.

Flankin Paolilo, na bateria é responsável pela forte pulsação do “envergadura”. Este é o membro do grupo que tem mais estrada (ele também não disse mas não é preciso), já tendo tocado com grandes grupos do rock tupiniquim, como o “Made in Brazil”, (ao lado de Osvaldo e Celso Vechionne na formação de 1977) no LP Fruto Proibido, álbum que tornou a cantota, sem os Mutantes conhecida do grande público com a música”Ovelha Negra”, os extintos “O Terço”, e “Joelho de Porco”. Além de Lúcia Turmbull e outros”.









Agradecimentos : Marcos e Elza.
































Esta é a mais importante publicação da Cantina do Rock, e dúvido mesmo que tenhamos algo mais valiozo no futuro a apresentar que esta:




A entrevista perdida de Raul Seixas!








Este material não é encontrado na melhor coletânea de informações de Raul Seixas "O Baú do Raul", nestes ultimos quatro anos da vida de Raul, existem pouquissimo material documentado, ainda mais sobre coisas intimas e restrita apenas a um pequeno circulo:








Grandes amigos...os verdadeiros!




















Raul muito obrigado por abrir uma porta onde eu possa pensar por mim mesmo!








Não só a mim mas a todos que olham o novo com olhos novos!




















Acervo pessoal de Venâncio Rock And Roll!




























BELEZA!






























6 de jan. de 2007

O SHOW: Raul Seixas e Marcelo Nova e a Envergadura Moral (16/05/1989)

O SHOW:
Raul Seixas e Marcelo Nova e a Envergadura Moral (16/05/1989)
Bom era um tempo assim...
rapaz do céu..devia ter uns 8 a 9 anos e ae aquela musica me incendiou...eu e a todos da minha geração!
Sim sou da geração Pluct-Plact-Zum-.....sim !Como diria Yoko Ono ..."SIM"!
esta mesma canção que entoada por diversas bandinhas saudosas dos anos 80...
Bom dae veio o clipe no fantástico...eu como muleque comentava no outro dia no colégio de freira .."Hâ eu consegui ficar acordado vi aquele cara de barba vermelha... cara feio né, não tem nada a ver com a Simoni .."..mal saberia eu o que contem estes inocentes versos...eu e nem o censurador da ditadura..
pois é Tranquedo demoraria ainda para ser eleito não diretamente e assassinado...(como este espião recentemente assassinado a DIGAMOS ASSIM MUNDIALMENTE COMENTADO QUE A mando do presidente da Russia...sem lá né!não vamos comprometer a Cantina do Rock;..).
BOM OS VERSOS SÃO DOS PRINCIPIOS DO COMUNISMO SOCIALISMO DE 1800 E TARARÁ... só mesmo Raul Seixas para fazer a Rede Globo transmitir inocentemente estes conceitos!!! ESTE É RAUL SEIXAS QUE EU CONHECI!
Passados uns par de anos já colecionava os Lps de Raul Seixas..minha mãe e umas tias eram proprietárias de uma loja de roupas em Jandaia do Sul (onde anos mais tarde Marcelo Nova ..resurgeria da penumbra com Grampeado em Público 1 e 2 ...)...o negócio era que viajava desde cedo com elas como muchileiero de SP.
Conhecia o Bras aos 14 anos como pouco pirralho de lá..25 de março, Santana onde morava os parentes, Praça da Sé pura Lenda, ...e comprava meus discos ali na loja do Mapin perto do viaduto do Chá, ..hoje como testemunha de minhas lembranças...ou las lojas de discos dos terminais, Acerval Discos quem coneceu??
Depois chegava em minha cidade Apucarana Note do Paraná com diversas raridades , cara era super dificil..acreditem em 1988 eu tinha vinil dos Doors "hollywood boll" e "abslut live" que q galera só foi conhecer e dar referencias após o filme acho que em 1991!E que não existem fielmente como originais em cd até hoje!
Mas na época do show já não era tão inocente assim devia ter uns quase 16, é acho que 15 1/2 entendeu rs..
então fugi de casa com minha namoradinha (longos e bons 4 anos )peguei um onibus de Apucarana a Maringa e lá chegando fui comprar as entradas que eram muito caras, uma semana antes teve o show do Titãs que custava NCZ 3,00 E O SHOW DO RAUL E MARCELO NOVA E ENVERGADURA MORAL CUSTAVA NCZ 7,00 O DOBRO E MAIS NCZ1,00 !!Algo Assim!
Mais de boa economizamos na janta, que foi uns lanchinos adquirimos um vinho e bebida barata e a noitinha fomos para o show:
Eiaeaia... nem precisa dizer que fomos uns dos primeiros a chegar e logo nos acomodamos ao lado direito dos palco pelo lado de dentro...então começõu a pancadaria do rock de Marcelo Nova e a envergadura moral, Só Havia luz no palco, e rapaz para onde vc olhava haviam esqueiros acesso por diversos motivos..Marcelo cantou, Berrou como um Bode, estigou a galera, pulou corda com o fio do Microfone tocou na bateria exatamente como faz com o Denis ainda hoje ...MEMORÁVEL!!!
Maz ...chegou a hora...e Marcelo Nova trouxe o Homem:
Tava ali dentro do palco ao lado da bateria, abraçadinho e beijando minha namorada na ..e o Avatar pintou a entrada do palco era como um alcapão que já dava nos fundos do palco e ele passou ali a poucos metros de nós .... logo lhe empunharão a guitara sua Espada!
Bom foi assim!
Persebi que a maça agora se aglomerava na frente do palco e bradavam Raul!RaulRaul...
...¨enquanto vc se esforça para ser ...um sujeito norma.... e fazer tudo igual...""
estas forão as primeiras palavras ao vivo que ouvi e testemunhei DIRETAMENTE DE Raul Seixas ...
ele cantou outras lendas.. e pediu para o povo lhe acompanhar...em..
metarmofose ambulante, metro linha 743...carpinteiro do universo..outras tantas e claro A Lei da Sociedade Alternativa...
No meio do show diversas pessoas tentaram envadir o palco o que fez só Raul retornar duas vezes ao camarim oque gerou muita especulações que ele não estava conseguindo terminar o Show , os seguranças erão muito grosseirois espancaram um rapaz só porque ele estava sozinho.. mesmo assim permitiram que eu e minha namorada ficassem dentro do palco pois eramos mesmo muito jovens e franzinos, havia um clima de revolta na galera com os seguranças nada mais rock and roll .....mas numa dessas voltas Raul ...meus amigos foi ae :
"Como nós estavamos no palco proximo a bateria ele chegou nos olhou sorriu e fez o simbolo da paz e amor com a mão ...e eu retribui também com o mesmo jesto, na verdade não houve uma só palavra e no silencio daquele turbulhão , do nada estávamos batizados, crismados, abençoados ..na Sociedade Alternativa"
..Raul voltou a cantar e ficava gesticulando para nós como dizendo com as mãos está cheio...Raul estava Feliz!!
Depois quando acabou de ler a Lei jogou uma espécie de pergaminho de papel bem em nossa direção, deveria ter pego..mas o hold foi mais rápido...!
Depois do show na rodoviária, não tinha mais onibus para Apucarana e acabamos ir durmir em um dos hotés que ali existiam, bons tempos aqueles em que a juventude podia voar livre, hoje são amarradas e repreendidas a distancia através da tecnologia!
Não existe mais geraçõa livre!
Dias mais tarde eu li em uma reportagem local que Raul adimirava seus novos Fãns "eles são mais fiés entende melhor as coisas e não haviam nascido quando compuz metade das musicas que eles cantão hoje... " .. claro que Raul falava de minha geração...que na verdade aguentou toda a ressaca dos péssimos anos 90...!!!
Bom consegui uma rteportagem rarissima onde Raul fala de si dos seus amigos, quem ele respeita e porque ele ficou os ultimos quatro anos de sua vida sem falac com jornalistas...e nenhum critico das grandes midias de São Paulo!
Beleza! ae vai!
AGUARDEM!

4 de jan. de 2007

Spectrum - Geração Bendita (1971)

Spectrum - Geração Bendita (1971) !

Trilha Sonora Original:
Geração Bendita - É Isso Aí, Bicho!O 1º FILME HIPPIE BRASILEIRO!













Trilha Sonora: Spectrum
Fazer o download de Spectrum - Geração Bendita (1971).

Spectrum - Geração Bendita (1971) !

Faixas:
01. Quiabo's
02. Mother Nature
03. Trilha Antiga
04. Mary You Are
05. Maria Imaculada
06. Concerto do Pântano
07. Pingo é Letra
08. 15 Years Old
09. Tema de Amor
10. Thank You My God
11. On My Mind
12. A Paz, Amor, Você


Um clássico psicodélico - por Silvio Essinger.
Jornal do Brasil - 14 de Fevereiro de 2002.


Disco gravado em 1971 por uma obscura banda de Friburgo vira cult na Europa, onde colecionadores pagam até US$ 2 mil pelo LP O que havia restado para o funcionário público aposentado José Luiz Caetano, 49 anos, era apenas uma fita cassete, que ele ouvia em suas viagens de carro pela serra. ''Chorava de alegria e tristeza. Sentia um arrepio ao ver a amplitude do trabalho que tínhamos feito. E tudo se perdera no vento, jogado em alguma prateleira'', diz José Luiz. Na tal fita estavam as músicas do disco Geração bendita, gravado em 1971 com sua banda Spectrum, formada por amigos beatlemaníacos de sua cidade, Nova Friburgo. Sem repercussão alguma em sua época, o trabalho acabou vingando só 30 anos depois, por vias tortíssimas: depois de virar raridade, cult mesmo entre colecionadores europeus, Geração bendita foi relançado em outubro de 2001 em caprichada edição de vinil, numa tiragem limitada, pelo selo alemão Psychedelic Music.
Mais: quem quiser comprar um LP original de 1971, em bom estado, tem que desembolsar até US$ 2.000. Saudado na Alemanha como uma pérola do rock psicodélico sul-americano, o disco relançado vendeu toda a tiragem de 410 cópias em uma semana (outras 40 tiveram que ser guardadas para os clientes da internet). Em abril, Geração ganhará sua primeira edição oficial em CD, também na Alemanha. ''O tempo ficou curto e a cabeça pequena'', diz José Luiz, que, com toda a satisfação, deixou a pacata vida de lado e hoje vive em meio a uma frenética troca de e-mails e telefonemas com representantes de selos fonográficos e colecionadores no exterior. Em 1998, ele estava completamente desanimado, depois de tentar promover uma reunião da banda, que rendeu apenas uma edição caseira do disco em CD.
Tudo indicava que se perderiam na memória as músicas, feitas para a trilha sonora do inacreditável Geração bendita, anunciado como ''o primeiro filme hippie brasileiro'', feito em ''uma comunidade hippie autêntica''. Até que um dia o músico foi procurado pelo colecionador Luiz Antônio Torge, que mantém um site com capas de discos brasileiros raros, o Rato Laser. Paulada - ''Há uns oito anos, um peruano que mora em Burbank, nos Estados Unidos, me enviou uma lista de discos brasileiros que procurava. No final da lista, havia um tal de Geração bendita, que ninguém conhecia'', diz Torge. Um amigo conseguiu então para ele a obscura bolacha psicodélica. ''Escutei e foi aquela paulada. Ele não perde para nenhum baita disco americano ou europeu do mesmo estilo.''
O colecionador só conseguiu chegar a José Luiz por intermédio do diretor do filme, Carlos Bini, o único nome completo na contracapa do disco original, que fora lançado pelo extinto selo Todamérica, especializado em cantores do rádio. Logo a descoberta chegou a Thomas Hartlage, do Psychedelic Music, em uma fita enviada por Torge. ''Fiquei tão impressionado com o som e com as composições que passei um ano tentando comprar o LP original.
Por fim, consegui uma cópia no Brasil, pela qual paguei US$ 1.500'', diz Hartlage. E a fama de Geração bendita se espalhou. ''Ele é uma jóia da música psicodélica'', elogia Hans Pokora, autor da série de livros Record collector dreams, que compila capas de raridades roqueiras do mundo inteiro. ''Além de ser ótimo, ele é raro também, o que torna a obra ainda mais cultuada'', acrescenta Luiz Antônio Torge. ''E o fato de as músicas não serem covers de bandas da Europa ou Estados Unidos deixa os colecionadores loucos.'' Ouvir os poucos mais de 29 minutos do Geração surpreende qualquer roqueiro, até o mais experimentado. Apesar do som precário (os instrumentos eram de terceira mão e as novas cópias do disco tiveram que ser tiradas de um LP, já que as fitas master desapareceram), trata-se de um excelente disco de rock, com ecos do psicodelismo de Jimi Hendrix, o peso de Cream e Steppenwolf (a grande paixão da banda) e das impecáveis harmonias vocais de Simon & Garfunkel e The Mamas & The Papas. As guitarras falam alto em faixas como Quiabos (nome do sítio onde vivia a comunidade hippie do filme), Pingo é letra e Trilha antiga. Viola e guitarra - Há também belas baladas, só com as vozes dos integrantes e o acompanhamento de uma viola caipira (substituindo o violão de 12 cordas, inacessível para os garotos), que José Luiz Caetano comprou em 1970 e guarda até hoje. Entre elas, Mary you are, Tema de amor, Mother nature e Maria imaculada. A faixa mais psicodélica mesmo é Concerto do pântano, com a combinação da viola com slide e guitarra com efeito wah-wah.
O hino hippie A paz, o amor, você encerra o disco em grande estilo - nada a dever, por exemplo, aos Mutantes de Jardim elétrico. Produzido por Carl Kohler, dono do Quiabos, o filme Geração bendita era a grande oportunidade que o Spectrum tinha de entrar na mídia. ''Uma história nunca vista no Brasil! Uma geração simples, divertida, humana, bela e inteligente! Você vai fundir a cuca, bicho!'', anunciava o trailer do filme, que originalmente seria um documentário, mas acabou virando ficção com a entrada no projeto do diretor Carlos Bini. ''O filme não é nenhuma obra-prima, mas retrata uma época'', diz hoje José Luiz Caetano. Bondade dele: Geração bendita poderia ser exibido hoje em dia como uma curiosidade trash, com cenas de hippies queimando um aparelho de TV, tocando flauta à beira do rio, queimando fumo e destroçando com fúria um leitão assado.
Com interpretações constrangedoras e um fiapo de roteiro, centrado na história de um burocrata que larga tudo para viver com os hippies que acampam na praça principal de Nova Friburgo, Geração bendita, o filme, tem uma cena antológica, em que todos tomam banho nus num rio, no qual um treslocado vai derramando um balde de tinta para colorir a água. ''Alguns dizem que a minha bunda está ali, mas eu não me vejo'', brinca José Luiz, que jura não ter ido fundo na onda daquela época. ''Minha droga era a música'', assegura. Big Boy - Proibido a princípio pela Censura, Geração bendita acabou sendo lançado só em 1972, e em poucos cinemas, com o título de É isso aí, bicho!. E nada aconteceu.
Frustrados e sem empresário, os músicos do Spectrum se separaram - isso, apesar de terem recebido elogios e uma convocação de um de seus ídolos, o radialista Big Boy, do Baile da pesada. Com nova formação, chegaram a tentar a sorte em boates de Ipanema, numa onda meio Cream. Mais tarde, com a adesão do vocalista (já falecido) Wirley, embarcaram numa onda Led Zeppelin.
Nessa, gravaram a trilha de outro filme de Bini, Guru das 7 cidades. Depois acabaram mais uma vez, só que definitivamente. Com o fim do sonho roqueiro, José Luiz se casou, foi trabalhar como professor de shiatsu e teve dois filhos. Mais tarde, um concurso o levou a ser funcionário público. No meio tempo, cursou dois anos de Direito, que o ajudaram bastante na hora de se meter no complicado trâmite legal para a liberação dos direitos do disco, quando do convite da Psychedelic Music para o relançamento.
Foi uma longa peregrinação que envolveu todos os músicos de Geração bendita ainda vivos: o baterista Fernando (que trabalha com informática no Rio) e os guitarristas Sérgio (desenhista da construção civil em Friburgo) e David (pecuarista em Bom Jardim). O baixista do disco, Toby, morreu no começo dos anos 90 num acidente de carro. ''O Geração ainda é um disco atual, em letra e música'', acredita José Luiz, que montou um site do Spectrum e trabalha agora pelo seu relançamento em CD no Brasil. Ele sonha inclusive fazer um videoclipe, com cenas do Geração que estão em poder de Carl Kohler, hoje recluso e desiludido com o meio cinematográfico. Trinta anos depois, o músico continua no clima paz-e-amor do filme - em sua opinião, o sonho não acabou e os anos 70 sequer começaram. ''O objetivo final do homem tem que ser o humanismo'', prega José Luiz.
Beleza:

SAIU O DVD GERAÇÃO BENDITA - É ISSO AÍ BICHO!O 1º FILME HIPPIE BRASILEIRO!


SAIU O DVD GERAÇÃO BENDITA - É ISSO AÍ BICHO!
Geração Bendita - É Isso Aí, Bicho!O 1º FILME HIPPIE BRASILEIRO!
Trilha Sonora: Spectrum.
Trailer muito legal do filme!Confira!

Dec 7, '06 3:10 PMby S. Quimas for everyone
Trailer do filme Geração Bendita: o primeiro filme hippie brasileiro.
Trailer of the movie Geração Bendita: the first Brazilian hippie movie.
ORIGEM DO DOCUMENTO COMUNIDADE ORKUT:
Nos anos 60, brasileiros de todo o país e estrangeiros, constituiram um grupo de 68 pessoas e estabeleceram-se nos subúrbios de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil, com a intenção de criar um estilo de vida visionário baseado em viver plenamente os ideais hippies. O acampamento durou mais ou menos 3 anos. Porém, mesmo estando longe dos centros metropolitanos, as práticas e filosofia hippies eram contestadas por pessoas conservadoras, principalmente as autoridades do governo.Com a intenção de divulgar seu modo de vida, veio a oportunidade, através do apoio de diversas pessoas, para transformar esta mensagem em um filme longa metragem, que viria a ser conhecido como "O Primeiro Filme Hippie Brasileiro".Em 1970, o diretor de fotografia francês Meldy Melinger e Carl Kohler se uniram para produzir o filme "Geração Bendita - É Isso Aí Bicho!", que teve como diretor Carlos Bini.O enredo principal do filme narra a história do advogado Carlos (Carlos Bini), que saturado dos problemas da vida e da rotina cotidiana, revolta-se e abandona tudo para viver com um grupo hippie (comunidade Quiabo's).
Nesse ínterim, o personagem de Bini se apaixona pela bela Sônia, interpretada por Rita de Cássia. Girando em torno desta bela história de amor, o filme mostra um pouco do modo de vida hippie na época.Vale, ainda, ressaltar a participação dos atores Charlote Garcia, interpretando a mãe de Sônia e de Sebastião Gonçalves, no papel de Paulo, noivo simplório que vive um triângulo amoroso com Sônia e Carlos, personagem de Bini.Também, não menos interessante e extremamente cômico, chama a atenção o personagem interpretado por João Carlos Teixeira. Um pregador religioso, que vive pegando no pé do grupo hippie tentando a conversão destes para a sua religião.Os demais atores foram integrantes da comunidade hippie Quiabo's, em Nova Friburgo, RJ, Brasil, além de outros, inclusive alguns membros do Instituto de Música Villa-Lobos, da Cidade do Rio de Janeiro.

No background da maravilhosa fotografia de Melinger, corre a trilha sonora do filme, de excelente qualidade, fruto do trabalho do grupo Spectrum.O filme e a censura na épocaApós a sua primeira edição, em 1970, o filme "É Isso Aí Bicho!" foi proibido pela censura brasileira (final de 1971), sendo cortado em mais de 40 minutos, o que levou a refilmagem de alguns trechos e acréscimos de novos.Finalmente, em 1973, conseguiu-se a sua aprovação, após mais alguns cortes. Porém, em julho deste mesmo ano, o filme é novamente proibido e apreendido pela Turma de Censura e Diversões Públicas da Polícia Federal.
Hoje, os produtores do filme, através de recursos próprios, recuperaram-no e autoraram-no em DVD.O Projeto de Restauração do filme e autoração do DVDO filme Geração Bendita foi produzido em 1971, tendo como diretor Carlos Bini, diretor de fotografia Meldy Mellinger e produtores Karl Reinhard Kohler e Carlos Doady P. Teixeira. Porém, teve a sua exibição proibida em todo o Brasil, pela Censura federal, na época do Governo Militar, permanecendo praticamente inédito desde então.Em 2002, Carlos Doady conseguiu através de Ernani Hefner, Diretor do MAM-Rio (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro), reaver os originais, que foram limpos e organizados.Em 2003, o filme Geração Bendita foi telecinado pela empresa Casablanca e transformado em arquivo digital. A partir deste ano, S. Quimas empreendeu o trabalho de reedição do material, inclusive de sincronização de áudio, que foi restaurado por Bruno de Oliveira em seu estúdio. Após realizada a reedição do filme, que hoje se apresenta com qualidades invejáveis de imagem e som, o Geração Bendita foi autorado em DVD.

O DVD do Geração Bendita é legendado em sete línguas:
português, espanhol, italiano, francês, inglês, alemão e japonês.
Foram três anos de trabalho intenso e de grandes esforços por parte de todos envolvidos e, principalmente, pela Light & Dreams, responsável direta pelo projeto. Contudo, certamente, valeu a pena, pois ao final tem-se um produto de altíssima qualidade para se oferecer ao público consumidor.
COMPRE JÁ O SEU!DISPONIVEL EM FORMATO DVD (R$ 44,70) E DVX (29,80)http://store-lightanddreams.locasite.com.br:)
Beleza Bendita!

3 de jan. de 2007

SOM IMAGINÁRIO- Contramão - O que seria um som imaginário?

SOM IMAGINÁRIO- Contramão - O que seria um som imaginário?

Som_Imagin_rio_(1970)_Som_Imagin_rio.rar.

Som Imaginário (1970) Som Imaginário2006-11-1032 MB

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Som Imaginário (1971) Som Imaginário2006-11-1031 MB

Som_Imagin_rio_(1973)_Matan_a_Do_Porco.rar.

Som Imaginário (1973) Matança Do Porco2006-11-1035 MB

Origem dos Links:

http://cogumelomoon6070brasil.blogspot

Dê uma olhada nos links! Alguns poucos links possuem senha que devem ser pedidas diretamente no site da Cogumelomoon 60 70 80 Brasil, mas felismente a grande maioria não!Os links postados pela Cantina do Rock nunca possum senhas, porém alguns ainda insistem em faze-lo!A Cogumelomoon 60 70 80 Brasil é um blog que vem contribuindo e muito para o resgate do rock nacional!Agradecemos muito!!

SOM IMAGINÁRIO- Contramão - O que seria um som imaginário?


Som, essa coisa que todo mundo faz mesmo sem querer, um espirro, um bocejo, um gemido, enfim...

Você faz som em todo seu caminho querendo ou não; e Imaginário, o imaginário é o imaginário oras, imagine algo, pronto! (rsrsrs).
No dicionário, se pegarmos as palavras ao pé da letra, som é tudo o que soa ou impressiona o sentido do ouvido, ruidos, vibrações sonoras que se sucedem regualrmente; Imaginário é imaginar, conceber, criar imagens, fantasias.
O Som Imaginário foi uma banda formada no Rio de Janeiro, logo no inicio dos anos 70, por musicos quase todos mineiros, eles tocaram com Milton Nascimento, Gal Costa,Carlinhos Vergueiro e Sueli Costa.Pelo grupo passaram alguns gênios da música nacional, Wagner Tiso nos teclados; Luís Alves no baixo; Robertinho Silva na bateria; Tavito no violão; Frederyko (Fredera) na guitarra; Zé Rodrix nos teclados, voz e flauta; Laudir de Oliveira na percussão; Naná Vasconcelos na percussão; Nivaldo Ornelas no saxofone; Toninho Horta na guitarra; Noveli no baixo; Paulo Braga na bateria.No letreiro do teatro o nome do show era "Milton Nascimento, ah, e o Som Imaginário". O show estreou no Teatro Opinião (RJ), seguindo para o Teatro da Praia (RJ). Nessa ocasião, Laudir de Oliveira desligou-se do conjunto, sendo substituído na percussão por Naná Vasconcelos. O espetáculo seguiu para a Boate Sucata (RJ), com a participação de Frederiko na guitarra solo, e depois para o Teatro Gazeta (SP), sem a participação de Naná. Ainda em 1970, gravou seu primeiro disco, "Som Imaginário", destacando-se canções como "Feira moderna" (Beto Guedes e Fernando Brant) e "Hey man" (Zé Rodrix e Tavito). Ainda nesse ano, participou da gravação do disco "Milton", de Milton Nascimento.
Em 1971, Zé Rodrix desligou-se do grupo. No mesmo ano, o conjunto lançou o LP "Som Imaginário", que incluiu "Ascenso" (Frederiko e Fernando Brant), "Cenouras" (Frederiko), "Nova estrela" (Wagner Tiso) entre outras pérolas. Ainda em 1971, acompanhou Gal Costa em show realizado pela cantora no Teatro Opinião (RJ), tendo novamente Naná Vasconcelos na percussão. Participou, ainda neste ano, do filme "Nova estrela".Em 1973, gravou o LP "Matança do porco", que pra muitos é o álbum mais progressivo do grupo, contendo canções de Wagner Tiso como, "Armina" e a faixa-título, escrita originalmente para o filme "Os deuses e os mortos", de Ruy Guerra, que concorreu ao Festival de Berlim dois anos antes. Também em 1973, participou do LP "Milagre dos peixes", com Milton Nascimento, apresentado, no ano seguinte, em espetáculo gravado ao vivo e lançado em disco.Em 1974, apresentou, com Milton Nascimento, o espetáculo "Milagre dos peixes", lançado em LP gravado ao vivo.Depois destas informações, vamos usar a imaginação...Imagina um palco com estes caras todos tocando e você lá sentadão só curtindo um som. Imaginou? Então, muito difícil imaginar isso? Vamos ser realistas, mas continuar a imaginar, você consegue se ver ouvindo o som imaginário no seu CD player?
Ouça, compre, copie, baixe na web, pegue emprestado, abduza de alguém, mas não deixe de ouvir ao menos uma canção desta historica e incrivel banda de progressivo nacional. Pois é, não foi só imaginação minha não, esta banda existiu mesmo, imperdível!
Discografia
 Som Imaginário (1970) Odeon LP, CD
 Som Imaginário (1971) Odeon LP, CD
 Matança do porco (1973) Odeon LP,
CD Extras:
 Milton (1970) Odeon LP, CD
 Milagre dos peixes (1973) Odeon LP, CD
 Milagre dos peixes ao vivo (1974) Odeon LP,CD
Compilação:
 O Som Imaginário (1997) EMI 3 CDs (os três LPs gravados pelo grupo foram lançados em CD pela EMI).
Matéria escrita a partir de pesquisa realizada e todas as informações aqui contidas foram retiradas de diversas fontes na web.
Márcia Brasil - progrockcontramao@hotmail.comÉ artista Plástica, A. Cultural, colaboradora do Jornal Diário do Vale, Produtora e apresentadora do programa Contramão que vai ao ar pela rádio Piraí FM - RJ e pela web rádio Mundo Rock.Site: www.contramao.net
Origem do Documento:
BELEZA!