9 de jan. de 2009

Senhoras e Senhores: Sylvio Passos - Raul Rock Club - Preservando a Memória do Maluco Beleza !!!

PRESERVANDO A MEMÓRIA DO MALUCO BELEZA
Senhoras e Senhores:
Grande ...
Sylvio Passos

RAUL ROCK CLUB/RAUL SEIXAS OFICIAL FÃ-CLUBE
Caixa Postal 12.106 - Ag. Santana
São Paulo - SP - CEP: 02013-970 - BRASIL
tel/fax (11) 2948 2983
celular (11) 8304 4568
e-mail: presidente@raulrockclub.com.br
Site RRC: http://www.raulrockclub.com.br
Blog: http://sylviopassos.blogspot.com
YouTube: http://www.youtube.com/user/sylviopassos
MySpace: http://www.myspace.com/sylviopassos
Windows Live Spaces: http://sylviopassos.spaces.live.com
Veja o vídeo "Meu Amigo Raul" acessando o link abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=LXOXrKmrJW8

Eis que em uma bela madrugada, esta, estova a vagar pelas comunidades do orkut, entre elas exite uma onde o pessoal é bem participativo..ao do Raul Saixas..galera legal ,bacana ,beleza..talvez a que eu mais percebo este fenomeno, e me deparo com uma pergunta...

Sábrit Menezes
...Sylvio Passos...
Eras amigo de Raulzito :
a) De infância;
b) De vista;
c) De passa lá em casa;
d) De compor juntos;
e) De todos acima e outros que queira acrescentar;
f) nda;
g) Me recuso a responder pergunatas idiotas.

Eis a resposta:


Um dos melhores fãs-clubes que um ídolo poderia desejar é, sem dúvida, o Raul Rock Club. Até certo ponto, a biografia de seu fundador, Sylvio Passos, se confunde com a do próprio Raul Seixas. Inaugurado em 28 de Junho de 1981 - isso mesmo, a data do trigésimo sexto aniversário de Raul. Além de manter uma excelente memorabília de seu super-herói - a qual merece um parágrafo só para ela daqui a pouco - Sylvio possui grande parte das gravações inéditas e particulares de Raul (sobre as quais também logo falaremos), e teve a suprema honra de dar apoio moral ao seu ídolo nos tempos difíceis dos últimos anos. Basta dizer que, Raul, ao ser perguntado sobre datas e eventos de sua carreira, costumava dizer "Ah, falem com o Sylvio Passos, ele sabe de mim melhor que eu mesmo!".

Curiosamente, Sylvio é um raulseixista temporão. Nascido no bairro paulistano de Vila Maria em 1963, passou a adolescência comandando fãs-clubes de Led Zeppelin, Jethro Tull e King Crimson, antes de gostar de Raul ou de qualquer outro artista brasileiro. No fim dos anos 70 veio o estalo e o grande interesse por rock brasileiro, incluindo o grupo Terreno Baldio e, claro, Raul. "Ouvi o LP Krig-Ha, Bandolo!, aí veio como uma porrada", resume Sylvio, que passou a tirar o atraso.

Em 1981, Sylvio publicou em alguns jornais um anuncio pelo qual procurava tudo o que se referisse a seu novo herói, inclusive contato pessoal com o próprio. E funcionou: Luis Antônio, presidente do Beatles Cavern Club, passou-lhe o telefone e endereço de Raul, no bairro paulistano do Brooklin. "Liguei, ele estava bêbado, pensou que eu fosse o Silvio Santos e disse que topava aparecer no programa." A confusão de Raul deu lugar ao espanto de Sylvio, quando descobriu que o cantor, além de morar num sobrado algo modesto, era pessoa das mais simples convidando Sylvio para almoçar e lhe servindo pessoalmente macarrão - com as mãos. Desde então Raul manteria contato com Sylvio até dois dias antes do ídolo falecer.

Mais que fã, Sylvio revelou-se grande irmão e amigo. Inclusive o Raul Rock Club foi o primeiro fã-clube brasileiro a editar um LP, no caso Let me Sing my Rock and Roll, reunindo gravações não incluídas em discos normais de Raul - ao lado de Canto Para Minha Morte , fácil de ser encontrada (no álbum Há Dez Mil Anos Atrás), mas que entrou neste LP a pedido do próprio Raul. E isto foi apenas o começo: Raul sempre empenhado em se perpetuar, confiou a Sylvio todo seu acervo de fitas (inclusive rolos, gravado nos anos 50-60, antes mesmo da invenção da fita cassete) com demos (incluindo sua primeira composição, uma balada-rock, por volta dos 18 anos), ensaios, aparições em televisão, sobras de estúdio e muito mais. Sylvio e Raul planejaram reunir essas gravações numa série de cinco LPs intitulada O Baú do Raul - até o momento foram editados apenas dois, o primeiro com o mesmo título, lançado em 1992 pela Polygram, e o segundo lançado em 1994 pela Gravadora Eldorado com o título Se o Rádio Não Toca.

Este espaço é realmente insuficiente para falarmos do acervo do Raul Rock Club que, além das gravações, inclui manuscritos, livros, discos de vários artistas e roupas (inclusive os sapatinhos que usou quando bebê e o manto de mago da época dos LPs Krig-Ha, Bandolo! e Gita), sem falar no primeiro violão de Raul e de inúmeras fotos, muitas tiradas pelo próprio Sylvio.

Com um presidente tão dedicado, não se admira que o Raul Rock Club tenha aproximadamente 4 mil sócios ("Dos oito aos oitenta anos e das classes mais variadas, do garoto de rua ao alto executivo", diz Sylvio), tendo chegado a reunir 20 mil na época da morte de Raul. Realmente, podemos resumir a trajetória de dedicação e sucesso do RRC, bem como o entrosamento entre fã e artista, a duas frases cantadas pelo próprio Raul "Nunca se vence uma guerra lutando sozinho" e "Sonho que se sonha junto é realidade".

Ayrton Mugnaini Junior
Fonte: Revista Shopping Music Especial no. 7
Maio de 1998.

O RAUL ROCK CLUB por André Bertoluci

Poucos fãs-clubes têm uma vida tão longa como este Raul Rock Club, que, mesmo após dez anos da morte do artista, continua em franca atividade. O Raul Rock Club – primeiro fã-clube dedicado ao astro – conta hoje com um cadastro de aproximadamente 4.000 pessoas em todo o Brasil. A entidade, que se confunde com sua figura principal, o presidente Sylvio Passos, consegue manter viva a memória e o imaginário raulseixistas, que é o modo como os fãs de Raul se autodenominam.

Sylvio é um paulistano nascido na Vila Maria, que desde cedo se apaixonou por coleções. Quando criança, colecionava pipas, selos, dinheiro, peões, figurinhas e seu hobby era pegar livros de um vizinho que tinha vários filhos e, enquanto o resto da turma estava em cima das árvores roubando ameixas, Sylvio se divertia com as figuras das páginas que explicavam o cosmo e o ser humano. Mas sempre fazendo clubinhos e juntando pessoas e no colégio ligado ao pessoal do grêmio e agitação estudantil, como festas em que fazia o som – era Dj –, e só punha discos de rock'n'roll

Com a frase "It's only Raul Seixas but I like it", emprestada dos Rolling Stones, explica sua paixão pela música de Raul. Nem sempre foi assim, porém. De tanto ouvir música brasileira na casa paterna – a mãe alagoana, fissurada em Jackson do Pandeiro e Luís Gonzaga; o pai pernambucano, fã de carteirinha do Nelson Gonçalves –, Sylvio gostava mesmo era do que vinha de fora: o rock inglês e americano. Chegou a fundar vários fãs-clubes, como o do Led Zeppelin, do Jethro Tull e o fracassado clube do King Crimson, que conseguiu a desagradável marca de contar apenas com dois sócios. Quando se desradicalizou, como costuma dizer, trocou todos os seus discos e pôsteres dessas bandas para montar a União dos Roqueiros Brasileiros, a URB. Foi quando começou a cair em suas mãos material do Terço, Terreno Baldio, Som Nosso de Cada Dia e Raul Seixas.

O mesmo Raul que tocava direto nas rádios bregas, e para quem ele torcia o nariz. Porém, quando ouviu a música Metamorfose Ambulante (de onde tiraria posteriormente o nome para o fanzine do fã-clube), Sylvio mudou de opinião. E mudou a ponto de transformar a sua URB em Raul Rock Club, homenageando, com esse nome, o Elvis Rock Club, que o próprio Raul fundara tempos atrás, em Salvador.


Um Escolhido:

O "Silvícola", como era carinhosamente chamado por Raul, foi conhecer o ídolo quando este se mudou para São Paulo. Sylvio lembra até hoje do endereço: rua Rubi, número 26, no Brooklin. Havia conseguido o telefone de Raul com o presidente do fã-clube Beatles Cavern Club, Luís Antônio. Pensou, pensou, encheu-se de coragem e ligou. Do outro lado da linha, Raul estava embriagado, confundiu-o com Sílvio Santos, e já foi logo dizendo que fazia o programa. Desfeito o mal-entendido, convidou Sylvio para ir até sua casa. Raul e Kika receberam o tímido rapaz, que não queria nem almoçar. Acabou almoçando. Uma hora, foi ao escritório da casa, que tinha uma decoração estranha – com uma boneca sentada num bidê –, uma porção de frases pintadas na parede e muitas fotos espalhadas. Numa das fotos, Sylvio se reconheceu – tinha sido tirada num show no extinto teatro Pixinguinha, quando os fãs subiam para cantar Sociedade Alternativa. Mostrou a foto para Raul, que lhe respondeu enigmaticamente: "Você está aqui porque é um dos escolhidos".

O encontro virou amizade e Raul passou a carregar Sylvio por todos os cantos, como roadie e amigo. A vida dali para a frente nunca mais foi a mesma. Sylvio largou a namoradinha, os estudos (queria ser psicólogo ou jornalista) e passou a ser reconhecido na rua devido à sua convivência com Raul. Com uma notoriedade inesperada, da noite para o dia, e dedicando-se a leituras místicas e esotéricas, acabou conhecendo a loucura. Como ele mesmo diz, tem o fã que pira, queima todos os discos do Raul e entra para a Igreja Universal do Reino de Deus. Com ele aconteceu algo semelhante: perdeu o contato com a realidade e passou dois anos na Clínica Tobias, onde foi internado pelo próprio Raul.

Quando recobrou a lucidez, retomou a vida, casou-se e foi trabalhar como vendedor do Círculo do Livro. Com a normalidade voltaram também as atividades do fã-clube, e a convivência com Raul até os últimos dias do ídolo.

Escreveu um livro, intitulado Raul Seixas – Uma Antologia, em co-autoria com Toninho Buda, parceiro de Raul, e organizou outro, Raul Seixas por Ele Mesmo, ambos da editora Martin Claret.

A sede do fã-clube funciona em sua casa , que ele chama de "Cúpula do Relâmpago Dourado". Atualmente, a "Cúpula" oferece aos seus sócios material relacionado à vida de Raul. Tem discografia, fotos e estudos sobre o artista. Aqueles que se associarem recebem uma foto autografada de Raul e uma carteirinha do fã-clube, tornando-se assim um autêntico raulseixista e passando a receber em casa duas publicações trimestrais: um bolteim sobre as atividades do fã-clube e um magazine de nome Metamorfose.

Revista Caros Amigos Especial - Número 4, Agosto de 1999

Sylvio Passos
Sábrit Menezes
Eu e Raul fomos amigos de todos os momentos - do boteco aos corredores de clínicas psiquiátricas - de 1981 a 1989.

S


origem dos documentos:

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=148746&tid=5284036442738863933&na=3&nst=11&nid=148746-5284036442738863933-5284546251065180257


Rapaziada..falei com Sylvio Passos uma única vez na vida..por telefone entre 88 e 89..descolei o telefone do fa clube ..que na verdade vinha atras de alguns discos que eu conhecia até entâo pois há um terceiro..ue demorou Letme sing Let Me Sing..do propio Fã Clube rsrsrs Bom eram.. Raul Seixas..Aquele de as nuvens vagueiam no espaço sem lar nem raiz..o ódiO não é o real...é a auxência do amor..e no de 87 GRANDE TRABALHO MUSICAL..e inaugurando a era da Bateria eletronica no Brasil..hoje 20 anos depois o eletronico domina e reina em qualquer canto do mundo..e tem gente que fala mau.mesma historia do Metro linha 743..primeiro trabalho custico no mundo..um disco totalmente acustico..tirando o baixo.. de 83..a globo nao comprou a ideia e se recusoua fazer um clip para o fantastico em preto e branco,..voltando a 87 em um belissimo trabalho de raul..onde fundiu seu estilo raulseixismo com alguns ritmos que fundidos deram origem ao rock and roll..ali tem blues, tango, balada, cowtry , rock..um curso de rock and roll..assim como ele ja havia feito em discos ao vivo e de estudios..mas o diferencial é que esta aula eram com suas própias músicas....mas voltando liguei la o sylvio atendeu ..deu toda atenção..fiquei muito grato..mas nunca me afiliei ao Raul Rock Club...tinha que tirara foto..ate as tirei ..mas nunca me cadastrei....estou em divida com ele deste este tempo...rsrsr..Parabens velho..ninguem conduziria esta coisa com tanto prazer e honrosidade..as vezes até ja critiquei ..algumas posturas da não liberação de arquivos de forma oficiaal..mas etendo que conseguir realmente um consenço entre todos os pontos de vista das pessoas que possuem um certo poder material sobre a obra de Raul Seixas..pois na verdade ela é pública, ...é arte..é de todos nós.., é complicado..mas agora vc conseguiu com a força da união dos seus a programação de um filme documentario a principio..retratando o inicio o meio e o fim..muito bem..boa sorte..vcs sabem que Cazuza merece um outro filme né...pois aquele sou muito..moldado a uma ideia..sem ter a nescessidade..pois as coisas são o que são...sempre..parabens Sylvio Passos..
Grande Abraço. Beleza!!!!